O Aulão de IA no mineirão
O governador Zema tentou fazer a maior aula pública de IA do mundo' colocando vários alunos da rede pública no Mineirão para ouvir uma palestra do Google. Acabou em pancadaria. Isso não é uma piada.
- Primeiramente eu gostaria de dizer que se me levassem para um estádio de futebol para ver uma palestra sobre 'uso de ferramentas de IA para a educação' eu também ficaria extremamente violento
- PS.: o Zema que não é uma pessoa beliscosa deve ter ficado triste com isso
- Primeiramente quando eu ouvi... eu não tinha entendido a moral dessa história. "O Zema colocou um monte de estudantes pra ouvirem um representante da Google falar?". Literalmente foi isso que aconteceu
Atualmente, o recorde mundial de maior aula presencial de Inteligência Artificial reconhecido pelo Guinness Book pertence a Portugal, com 1.400 participantes. A expectativa é de que o aulão promovido em Minas supere amplamente essa marca.
Sobre o que foi essa aula?
Além do governador Romeu Zema, o vice-governador Mateus Simões também esteve presente e ressaltou os avanços da educação artificial na educação do estado.
“A partir do ano que vem educação digital passa para dentro do currículo, mas hoje já temos IA na plataforma do Google fazendo os cadernos de exercício dos meninos, evoluindo com eles já temos correção por inteligência artificial das redações por fotografias e nós vamos continuar avançando nesses investimentos", disse Simões.
Durante a manhã, os participantes acompanharam um aulão sobre IA, conduzido de forma lúdica, visual e acessível. A apresentação combinou conceitos fundamentais de Inteligência Artificial e Machine Learning com demonstrações práticas de ferramentas que apoiam a aprendizagem.
- REPETINDO: Literalmente botaram o máximo de estudantes que eles conseguiram num ambiente para que o Google pudesse fazer lobby das ferramentas deles.
- Esse é o nível de viralatismo que nós temos hoje no Brasil
- A gente não só vende os dados e o futuro dos nossos estudantes pras big techs como a gente faz isso num evento organizado porcamente e que prejudica o fluxo normal de ensino com os professores.